O Governo do Distrito Federal (GDF) pagará ainda nesta quinta-feira (1º/7) R$ 13 milhões à Associação Saúde em Movimento (ASM), referentes aos serviços prestados na gestão de quatro unidades de hospitais de campanha: Polícia Militar, Base, Santa Maria e Ceilândia.
O contrato com a associação foi encerrado na quarta (30/6), mas ainda havia uma dívida a ser quitada. O pagamento possibilitará a regularização dos salários atrasados dos empregados. Com o fim do contrato, os leitos dos quatro hospitais de campanha foram bloqueados. No entanto, a Secretaria de Saúde trabalha para que novo edital seja aberto para contratação de nova gestora.“O projeto básico para contratação da empresa está pronto há mais de uma semana. Estamos aguardando a liberação do recurso, que precisou passar pela Câmara Legislativa devido à necessidade de suplementação orçamentária”, informou o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto.
Sem prejuízo
O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, garantiu que o bloqueio dos leitos devido ao fim do contrato com a ASM não traz prejuízo à população. “Hoje, temos 61 leitos Covid disponíveis e cinco pessoas na fila de espera somente aguardando a conclusão de exames para serem internadas”, afirmou Rocha.
O processo de nova contratação, com dispensa de licitação, será para cerca de 30 leitos de UTI, 20 leitos de suporte ventilatório pulmonar e 40 leitos de enfermaria.
Os preços dos leitos ainda não estão definidos. Por isso, não é possível prever o montante dos contratos. Os valores variam de acordo com a contratação. Os leitos de suporte ventilatório contratados recentemente pela pasta, por exemplo, custam R$ 3,6 mil a diária. Os leitos de UTI custam um pouco mais e o leito de enfermaria está em torno de R$ 800 a diária.
