GDF calcula déficit de seringas para aplicação da Pfizer em jovens

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A Secretaria de Saúde identificou, na noite de segunda-feira (9/8), a ausência da remessas de seringas específicas para a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 no Distrito Federal. O imunizante é um dos únicos usados no Brasil que dependem desse instrumento específico para aplicado nos pacientes e que é fornecido também pelo Ministério da Saúde.
A reportagem apurou com fontes da pasta que, ao todo, o Governo do Distrito Federal (GDF) calcula um déficit de 300 mil unidades do instrumento específico para o imunizante fabricado pela BioNTech. A pasta rebate a informação (veja abaixo).

O uso da seringa específica é para se conseguir aproveitar as seis doses que constam em cada frasco. O instrumento utilizado é mais fino e diferente das seringas utilizadas para outras vacinas contra a Covid-19. O volume aplicado também é menor, 0,3 ml. Para efeito de comparação, nas vacinas CoronaVac e AstraZeneca o volume aplicado é de o,5 ml, conforme explica a Secretaria de Saúde. O modelo usado na Pfizer também pode servir para aplicação de insulina.
Representantes do GDF têm feito investidas junto ao Ministério da Saúde para cobrar a liberação antecipada das seringas a fim de não comprometer as novas fases do plano local de vacinação. Para a próxima quinta-feira (12/8), por exemplo, o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou o início da campanha para jovens a partir dos 20 anos.

Procurada, a Secretaria de Saúde informou que ainda não se trata de déficit, uma vez que as seringas da remessa de vacinas da Pfizer do último final de semana vieram juntamente com as doses, que são essas que o DF está aplicando a partir de hoje na população acima de 25 anos.
“A SES aguarda as seringas da remessa de vacinas da Pfizer que chegaram ao DF ontem (segunda-feira), 143.910. O Ministério da Saúde disse que enviará as seringas amanhã (quarta-feira). É importante ressaltar que o envio dessa seringa específica a todos os estados é de responsabilidade do órgão federal.”

O Ministério da Saúde também foi acionado, mas não havia se posicionado sobre o teor da reportagem. O conteúdo será atualizado quando houver manifestação oficial do órgão.