“A redução da expectativa de vida aos 65 anos foi de 1,58 anos, colocando o Brasil de volta aos níveis de 2009. O declínio foi maior para os homens, ampliando em 2,3% e 5,4% a diferença entre homens e mulheres na expectativa de vida ao nascer e aos 65 anos, respectivamente. Entre os estados, o Amazonas perdeu 59,6% das melhorias na expectativa de vida ao nascer desde 2000”, completam.
De acordo com a mostra, o resultado é 72% maior que o declínio estimado para os Estados Unidos, por exemplo. “O Distrito Federal teve uma diminuição estimada na expectativa de vida ao nascer de 3,68 anos, a maior queda absoluta entre todos os estados. No geral, as quedas foram maiores na região Norte, liderada pelo Amapá (3,62 anos), Roraima (3,43 anos) e Amazonas (3,28 anos)”, sublinham.
Em média, os declínios maiores na expectativa de vida foram observados no Norte e menores no Regiões Sul e Nordeste.
“Os Estados das regiões Norte e Nordeste têm os piores indicadores de desigualdade de renda, pobreza, acesso à infraestrutura e disponibilidade de médicos e leitos hospitalares. No Nordeste, porém, as quedas estimadas na expectativa de vida são menor. Os governadores dos estados daquela região impuseram as mais rigorosas medidas de distanciamento físico, em oposição direta às recomendações do presidente”, escrevem.