Editora UFJF lança livro sobre biossegurança no ensino de Odontologia

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O livro “Práticas Ilustradas de Biossegurança em Instituição de Ensino de Odontologia: conceitos, rotinas e processos” é o mais novo lançamento da Editora UFJF. A obra apresenta os procedimentos para gerenciamento de riscos com agentes químicos, radioativos e ergonômicos nas atividades em ensino, pesquisa e extensão da área.

Os capítulos foram escritos por professores, alunos de graduação e pós-graduação. Dentre os pesquisadores, há membros da Comissão de Biossegurança da faculdade, existente desde 1994.

De acordo com a professora Aneliese Holetz de Toledo Lourenço, “a obra visa contribuir para a estratégia de formação de competências em biossegurança odontológica institucional, de maneira a cooperar para a capacitação de profissionais, educadores, gestores, administradores, líderes e supervisores em saúde. Em resumo, possibilita a melhoria contínua da segurança de todos os envolvidos na cadeia de educação em saúde, preservando também o meio ambiente”.

O livro é fruto das ações continuadas de biossegurança implementadas na unidade acadêmica, entre elas, os programas de Estímulo Vacinal de Profissionais da Saúde, de Prevenção e Ação frente ao Acidente com Material Perfurocortante, de Boas Práticas da Central de Esterilização e de Treinamento em Biossegurança para Alunos e Servidores da Faculdade.

Para Aneliese, é importante que cursos de Odontologia incluam na sua formação a correta orientação quanto aos protocolos, pois isso será determinante na atuação profissional. “A inobservância dos conceitos na prática futura poderá advir de falhas no treinamento do profissional em formação, portanto, trabalhamos diuturnamente para que isto não ocorra.” Dessa forma, o e-book  também é interessante para também quem já está no mercado de trabalho.

Pandemia fez mundo se voltar às práticas de biossegurança

Na apresentação do livro, os autores ressaltam que após o surgimento da pandemia da Covid-19, as atenções do mundo se voltaram às práticas de biossegurança, que já faziam parte do cotidiano dos profissionais da saúde. “Cuidados simples, como lavar as mãos, garantir ambientes arejados e usar máscaras de proteção se mostraram indispensáveis como estratégias de enfrentamento a um inimigo desconhecido. A ciência, que sempre nos possibilitou alicerçar os conhecimentos das práticas biosseguras em saúde, se mostrou mais uma vez imprescindível e nos permitiu, novamente, a capacidade de nos defendermos por meio das vacinas”, escreve a equipe.

Em uma avaliação sobre o período, a professora Aneliese Lourenço reitera que a Universidade “não mediu esforços” para proteger toda a comunidade acadêmica.

“Na Odontologia não foi diferente. Informação de ponta, treinamento para alunos e servidores, equipamentos de proteção individual, insumos para limpeza e desinfecção, bem como infraestrutura não faltaram em qualidade, nem em quantidade, e fizeram a diferença no enfrentamento à Covid-19.”