GDF aguardará Consórcio Brasil Central para compra da Covaxin

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O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirmou nesta segunda-feira (7/6) que o Executivo local vai aguardar manifestação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), integrado pelo Distrito Federal e outros 6 estados, para avaliar a aquisição de vacinas indiana Covaxin. De acordo com ele, nenhum representante do laboratório no Brasil procurou a pasta para oferecer a possibilidade de venda de doses.

“O grupo Covaxin não tem número de representantes aqui no Brasil e que tenha procurado o Distrito Federal, mas o nosso consórcio Brasil Central tem negociado diretamente com as fábricas e, logicamente quando eles tiverem disponibilidade de vacinas a ser ofertadas no Brasil, eles serão ouvidos e serão analisadas as propostas vindas da Índia”, disse.

Também presente na coletiva, o secretário chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou que as restrições impostas pela Anvisa limitam o quantitativo de doses das vacinas recentemente aprovadas.

“Infelizmente, da forma com que a Anvisa liberou essas vacinas, houve muitas restrições, inclusive de quantitativo. Será para 1% da população e há restrição, mesmo diante do contrato que o Brasil Central já assinou. Analisando todas essas restrições e o fato dessas vacinas serem distribuídas para o país todo, o que chegará aqui no Distrito Federal infelizmente é uma quantia aquém do que a gente esperava, aquém do que visava quando assinou esse contrato”. disse

Mais cedo, o vice-governador Paco Britto (Avante) afirmou que o consórcio ingressou com um pedido para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estenda a decisão que autorizou o consórcio dos governadores do Nordeste a importar e aplicar, de forma excepcional e com regras rígidas, as vacinas Sputnik V, sem citar a Covaxin.

O Consórcio Brasil Central negociou a compra de cerca de 28 milhões de doses da vacina russa contra Covid-19 se a agência autorizasse, mesmo em caráter temporário. A articulação ocorreu diretamente com representantes do Fundo Soberano Russo (RDIF).

De acordo com a Anvisa, as autoridades de saúde brasileiras contempladas devem restringir o público a ser vacinado, limitar a importação inicial a um volume pequeno e também devem impor testes laboratoriais. O limite será de 1% da população brasileira. No caso do Distrito Federal, o uso seria para cerca de 30 mil pessoas.