Fiocruz alerta para aumento de casos de SRAG em Florianópolis

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A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) alertou, nesta quarta-feira (9), que Florianópolis está na lista de capitais com sinal de crescimento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em curto prazo.
Conforme o boletim semanal, se houve, em média, aumento no número de novos casos nas últimas três semanas, o indicador de curto prazo apresentará tendência de crescimento para a semana atual, conforme registrado na capital catarinense.
Além de Florianópolis, Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Teresina (PI) e Vitória (ES) complementam o grupo.
A reportagem do ND+ entrou em contato com a Secretaria Municipal de Florianópolis, mas não houve retorno até 20h20 desta quarta. O espaço segue aberto.
Por outro lado, avaliando o cenário em longo prazo, ou seja, considerando as seis semanas, nenhuma das 27 capitais apresentaram tendência de crescimento.
Já em nível estadual, Santa Catarina é o único estado do Sul que registrou crescimento na tendência de longo prazo nos casos de SRAG.
Além disso, os pesquisadores da Fiocruz alertaram, na última sexta-feira (4), que o estado tem aumento de casos de SRAG entre crianças em 2022.
De acordo com o painel de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde) do estado, atualizado na manhã da última terça-feira (8), Santa Catarina tem 75,58% das 1.126 unidades ocupadas.
Casos de SRAG no Brasil
De acordo com o boletim semanal da Fiocruz, o Brasil tem 85.617 casos de SRAG, sendo 51.024 (59,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 20.913 (24,4%) negativos, e ao menos 8.913 (10,4%) aguardando resultado laboratorial.
Dentre os casos positivos registrados até o momento, 5,8% são Influenza A, 0,1% Influenza B, 2,3% vírus sincicial respiratório (VSR), e 87,8% de Covid-19.
Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 0,7% Influenza A, 0,1% Influenza B, 5,2% vírus sincicial respiratório (VSR), e 87,4% Covid-19.
Além disso, o Brasil já registrou 17.421 mortes, sendo 14.341 com resultado positivo para algum vírus respiratório.
Dentre os positivos do ano corrente, 4,1% são Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,2% VSR (vírus sincicial respiratório), e 94,4% Covid-19.
Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0,4% Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,3% VSR, e 97,3% Covid-19.