Além do freezer da Secretaria de Saúde, há outros cinco semelhantes disponibilizados pela UnB, que chegam a -80°C de temperatura
Devido ao curto espaço de tempo, então, o órgão está orientando, para essa primeira remessa, que a vacinação com as doses da Pfizer fique restrita às 27 capitais do país, que contam com congeladores mais adaptados.
Também devido à refrigeração especial, a distribuição desse lote inicial será feita em duas etapas: primeiramente, serão enviadas aos estados e ao Distrito Federal as vacinas destinadas para a primeira dose (500 mil). O restante ficará guardado no Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, a -25°C. Uma semana depois, as unidades federativas receberão os lotes para segunda dose (500 mil restantes). No caso da vacina da Pfizer, o intervalo entre a primeira e a segunda aplicação é de 21 dias. A recomendação é de que os gestores locais concentrem a aplicação dessas doses, preferencialmente, em unidades de saúde que contem com câmaras refrigeradas cadastradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com sistema de segurança que alerta em caso de problemas, como falta de energia elétrica, por exemplo.
Compra de freezers
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, está em andamento o processo de compra de 183 freezers de ultrabaixa temperatura (de -90°C a -60°C). Esse tipo de equipamento é o mais indicado para o armazenamento das vacinas da Pfizer, pois permite que as doses durem seis meses. O órgão entregará os freezers para as centrais estaduais, para que os gestores locais definam a estratégia de distribuição.
O ministério prevê que o primeiro lote, com 30 freezers, será entregue em meados de junho. A aquisição é realizada via Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Segundo a Secretaria de Saúde do DF, a previsão é de que a capital receba seis desses equipamentos.