Última reunião de 2018 do Conselho de Saúde do Distrito Federal faz balanço da gestão que se encerra e discute expectativas do Controle Social para a saúde do DF

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O Conselho de Saúde do DF realizou sua última reunião de 2018 na terça-feira (11), em sua Sede, no SIG, em Brasília. Os usuários, gestores e trabalhadores da área de saúde deliberaram uma extensa pauta e ao final da reunião houve um breve balanço da gestão que se finda, sob o comando do Secretário Humberto Fonseca.

Compondo a Mesa, estavam o Secretário de Saúde, Dr. Humberto Fonseca, a Assessora de Relações Institucionais, Daniele Cavalcante, a Presidente do Conselho de Saúde do DF, Lourdes Piantino, além dos Conselheiros Domingos Brito, representando o segmento dos usuários, e Jeovânia Rodrigues, representando o segmento de trabalhadores.

O Secretário de Saúde indicado para o próximo governo, Dr. Osnei Okumoto, foi convidado para participar da reunião, contudo sua participação não foi possível por um conflito de agendas, uma vez que ainda comanda a Secretaria de Vigilância a Saúde do Ministério da Saúde.
A participação ativa do futuro Secretário de Saúde no Controle Social é fundamental pois é um espaço institucional onde usuários, gestores e trabalhadores podem propor soluções aos problemas da saúde.

O Sindicato dos Odontologistas do Distrito Federal considera de grande importância a participação nos espaços do Controle Social, como o do Conselho de Saúde do DF, pois proporciona para a entidade a oportunidade de atuar na formulação, controle e fiscalização das políticas públicas de saúde, além de debater com gestores e usuários as demandas da Saúde Bucal.Os servidores Cirurgiões-Dentistas e as demais carreiras da SES/DF tiveram tempos difíceis ao longo dos quatro anos do governo de Rodrigo Rollemberg.

Para Jeovânia Rodrigues: “apesar de todas as dificuldades enfrentadas, nesta gestão do Secretário Humberto Fonseca as nomeações da carreira do Cirurgião-Dentista (CD’s) totalizaram 161 e as de Técnicos em Higiene Dental (THD’s) em uma quantidade bastante significativa, a ponto de finalmente equilibrar o número entre CD’s e THD’s. Porém, ainda não tivemos êxito em muitos pontos da pauta de reivindicações, como por exemplo a realização dos concursos anuais de remoção previstos em lei e a terceira parcela não paga da recomposicao salarial. Por fim, devemos estar preparados para os grandes desafios que nos aguardam a partir de 2019, com as novas gestões – Distrital e Federal.”