No DF, 23.488 pessoas estão aptas a tomar 2ª dose da vacina de Covid.

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A Secretaria de Saúde alerta que a imunização só ocorre se todo o processo for concluído com as duas doses determinadas

Com medo de atingir altas taxas de abandono vacinal, o Governo do Distrito Federal pede que as pessoas já imunizadas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 não esqueçam de tomar a segunda dose no prazo indicado. Nesta terça-feira (13/4), dados do Vacinômetro indicam que 23.488 estão aptas a completar o ciclo da Coronavac

Até o momento, 329.639 pessoas tomaram a primeira dose das vacinas. No entanto, somente 104.303 retornaram para a D2. Isso significa que 3,42% da população apta.

A Secretaria de Saúde apura qual é a taxa de abandono vacinal entre as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 e não retornaram para tomar a D2 na data estipulada. Em entrevista coletiva, realizada nesta segunda-feira (12/4), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, admitiu o problema a partir de dados e observações preliminares. “Existe abandono vacinal no DF”, disse o chefe da pasta.

Segundo ele, essa situação acontece com frequência em todos os casos em que se tem duas doses na vacinação. “As pessoas acabam perdendo o prazo da próxima dose e isso prejudica o processo de imunização. Estamos levantando esse quantitativo de abandono no DF”, ressaltou Okumoto.

Veja o número de pessoas que pode tomar a segunda dose por Estado e no DF: 

Vacinômetro

Os dados precisos sobre o abandono da segunda dose serão divulgados ainda neste mês, no caso dos que reeberam a CoronaVac – produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Com ela, o prazo entre a primeira dose e a segunda dose deve se dar entre 14 a 28 dias.

No caso da vacina Covishield – desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca, o prazo é de 90 dias.

A vacinação contra a Covid-19, no Distrito Federal, começou em 19 de janeiro. Até o momento, a capital recebeu onze remessas de vacinas, sendo 501.560 doses da CoronaVac – produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac -, e 130.750 doses da Covishield/AstraZeneca – desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca, e também produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz. Ao todo foram recebidas 632.310 doses de imunizantes.