O Distrito Federal aplicou, até essa segunda-feira (21/6), 1.233.691 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, 147.995 foram para pessoas que moram em outros estados. Segundo dados da Secretaria de Saúde (SES), residentes de todas as outras 26 unidades da federação já iniciaram a imunização na capital. Com a primeira dose, o Vacinômetro da pasta aponta que 902.439 pessoas já foram vacinadas. Cerca de 11% dessas doses foram aplicadas em moradores fora da capital. A maioria, 46.291, veio do Goiás, seguidos por 11.711 mineiros; 6.894 paulistas; 6.364 fluminenses; 4.833 baianos e 3.094 piauienses. A segunda dose já foi aplicada 331.252 vezes no DF. Foram 20.962 goianos imunizados com o reforço; 5.474 moradores de Minas Gerais; 2.750 de São Paulo; 2.696 do Rio de Janeiro; 2.186 da Bahia e 1.442 do Piauí. A Secretaria de Saúde esclarece que o acesso ao Sistema Único de Saúde é universal e, por isso, não cobra comprovante de residência do DF. No entanto, para receber a dose de reforço, é necessário ter iniciado o esquema vacinal na capital federal.
A exceção é para moradores do Distrito Federal que tomaram a primeira dose em outro estado e desejam concluir a vacinação próximo de casa. Neste caso, o cidadão poderá receber a D2 apresentando justificativa via Ouvidoria.
Boletim semanal
O levantamento da SES ainda indica que 39,07% da população do DF já foi vacinada com a primeira dose e 14,34% com as duas. Nos grupos de pessoas com mais de 70 anos, a cobertura de primeira dose ultrapassou a expectativa de vacinação, atingindo mais de 100%. Com a dose de reforço, os grupos de 75 anos ou mais ultrapassaram os 100% de cobertura e o grupo de 70 a 74 anos está próximo desse percentual.
Entre os trabalhadores da Saúde, seja da rede pública ou privada, 96% já tomaram a primeira dose e 71,2% já concluíram o esquema vacinal.
O boletim ainda traz o número de doses que foram perdidas durante a campanha. Foram 7.066, sendo que 6.509 ocorreu por volume insuficiente no frasco. A pasta lembra que no dia 5 de março a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou que o Instituto Butantan reduzisse o envase da vacina Coronavac passando de 6,2 mil para 5,7 ml. Após essa data, houve um aumento significativo de queixas técnicas de volume inferior ao descrito em bula.
