Com 95% das UTIs ocupadas, média móvel de mortes no DF vai a 65

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Na comparação com 14 dias atrás, houve queda de 16,8%, o que sinaliza recuo na média móvel de mortes entre pacientes do novo corona vírus

Na comparação com 14 dias atrás, houve queda de 16,8%, o que sinaliza recuo na média móvel de mortes entre pacientes do novo coronavírus.

Por causa do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de confrontar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.

Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 366.708 contaminações e 7.210 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 38 mortes e 1.062 novas infecções.

Taxa de ocupação das UTIs

Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), atualizados às 16h25 deste sábado, 568 dos 621 leitos operacionais de UTI, Ucin e UCI destinados a pacientes com Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 91% da capacidade da rede pública.

Na rede privada, 393 dos 397 leitos para adultos disponíveis estão ocupados – taxa de 99%. Observar os índices de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução de transmissão da doença.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.