DF: média móvel de mortes por Covid vai a 12. Taxa de leitos é de 80% Na comparação com a média móvel apurada há 14 dias houve um crescimento de 20%, o que mostra um aumento na quantidade de óbitos

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A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal subiu para 12 neste sábado. É o maior resultado desde 10 de janeiro deste ano, quando marcou 12,4. Na comparação com o indicador apurado há 14 dias, houve um crescimento de 20%, o que mostra aumento.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.

Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 295.615 contaminações e 4.831 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 12 mortes e 704 novas infecções.

Taxa de ocupação nas UTIs

Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 16h10 deste sábado (27/2), 259 dos 328 leitos operacionais de UTI, UCIN e UCI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 80,19% da capacidade da rede pública.

Na rede privada, 183 dos 215 leitos adultos disponíveis estão ocupados — taxa de 86,6%. Acompanhar a taxa de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução da transmissão da doença.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.